Sou Soldado do meu sofrimento,
Vivo exilado no sonho,
Mas, não sou sonhador.
Apenas imagino coisas.
Imagino-me num unicórnio supersónico.
Sigo-te pelo mais íngreme estorvo,
Deixas-te possuir.
Fazes-me guerreiro!
Combato o vazio,
Enfrento as lágrimas.
Bebo-as!
E choro de novo!
Fazes-me vencedor.
Vivo apaixonadamente as minhas falhas,
Sigo melancolicamente as minhas conquistas,
Temo ferverosamente o desconhecido,
Abraço nostalgicamente o extraordinário.
Deixas-te conquistar!
Fazes-me a minha própria energia gravitacional,
Apoio sobre mim o sol e a lua,
Faço-te voar.
Sou livre!
Deixo-te pensar em mim,
Deixo-te fruir-me,
Deixo-te delimitar-me!
Mas, só sou eu…
Uma alma musculada subordinada a um corpo frágil!
Um marginal poético,
Saciado de perigo,
Esfaimado pela busca.
A busca da perfeição.
A perfeição metafórica do Eu,
A perfeição metafórica do Nós!
Adoro !
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