Não sei se quando era mais novo, por volta dos 6/7 anos, suspeitaria que me viria a tornar isto ou aquilo, ou que teria o que queria ou o que não queria, se seria feliz ou não.
Mas agora, que passaram os 18, wow, tenho a sensação que cada passo que dou estou mais perto do abismo.
Não há um único dia que tenha dito "este foi o melhor dia da minha vida", até agora, e duvido muito que o vá dizer.
Custa imenso adormecer todos os dias com o sentimento de não querer acordar no dia seguinte, pois não sei que farei nesse dia, o que sentirei, quem me apoiará. E por mais que queira contrariar esse sentimento, não consigo.
O corpo começa a falhar, a alma começa a atraiçoar-me, os meus olhos começam a ver de maneira diferente, tudo que faço parece-me amador, tudo que sinto parece uma forma de me dizer que não pertenço aqui.
E depois de tudo isto, estou a descer a rua e passa por mim um lindo casalinho aos beijos, completamente apaixonado?! Bah, só apetece começar à chapada aos dois, por terem algo que, para ser sincero, não sei se alguma vez terei. Não acredito no amor, não acredito em mim, e não acredito que alguém me vá amar.
Mas, ok, não é que me importe, claro está, apenas aquela inveja que sinto quando alguém fala no namorado, blah blah blah, me deixa fora de mim.
Dá-me vontade de chorar, chorar e chorar. Faz-me sentir que nunca me adaptarei ao mundo, à realidade, realidade em que vivo.
Era mais fácil se tudo fosse como nos contos de fadas.
Ou então que fosse como queria. Que o meu príncipe encantado me olhasse na rua, e a terrível bomba pulsante começasse a bater a 200 à hora, como quem diz "este é o tal, si, sim, beija-o". Mas infelizmente, não é como queremos.
Não é como eu quero.
Fuck!
Mas agora, que passaram os 18, wow, tenho a sensação que cada passo que dou estou mais perto do abismo.
Não há um único dia que tenha dito "este foi o melhor dia da minha vida", até agora, e duvido muito que o vá dizer.
Custa imenso adormecer todos os dias com o sentimento de não querer acordar no dia seguinte, pois não sei que farei nesse dia, o que sentirei, quem me apoiará. E por mais que queira contrariar esse sentimento, não consigo.
O corpo começa a falhar, a alma começa a atraiçoar-me, os meus olhos começam a ver de maneira diferente, tudo que faço parece-me amador, tudo que sinto parece uma forma de me dizer que não pertenço aqui.
E depois de tudo isto, estou a descer a rua e passa por mim um lindo casalinho aos beijos, completamente apaixonado?! Bah, só apetece começar à chapada aos dois, por terem algo que, para ser sincero, não sei se alguma vez terei. Não acredito no amor, não acredito em mim, e não acredito que alguém me vá amar.
Mas, ok, não é que me importe, claro está, apenas aquela inveja que sinto quando alguém fala no namorado, blah blah blah, me deixa fora de mim.
Dá-me vontade de chorar, chorar e chorar. Faz-me sentir que nunca me adaptarei ao mundo, à realidade, realidade em que vivo.
Era mais fácil se tudo fosse como nos contos de fadas.
Ou então que fosse como queria. Que o meu príncipe encantado me olhasse na rua, e a terrível bomba pulsante começasse a bater a 200 à hora, como quem diz "este é o tal, si, sim, beija-o". Mas infelizmente, não é como queremos.
Não é como eu quero.
Fuck!
Eu também já me senti assim. Triste, frustrado, invejoso, raivoso... Mas depois as coisas mudaram. E se mudaram para mim, porque não haverão de mudar para ti também?!
ResponderEliminarTenho a certeza que vão mudar, tens é de ser paciente porque às vezes demora um pouquito mais do que o que nós queremos. Eu esperei 18 anos e meio e agora vejo que valeu a pena esse tempo todo. Sei que é difícil, mas tem calma. E conta com a comunidade da blogosfera para te ajudar.
[E a propósito, eu queixava-me que era a única pessoa do Porto, mas agora parece que já não o sou ;)]
Não sou muito de esperas eu, é esse o meu problema...
ResponderEliminarMas calma, é o que não me falta...
Obrigado :D
Irónico. Hoje resolvi passar por aqui e vejo os meus comentários. LOL
ResponderEliminarJá dizia o Fernando Pessoa que tudo era efémero. E dizia eu que não era como ele. Argh. Quando tudo parece estar bem, pum, o carrocel dá uma volta. Quando finalmente começo a entrar novamente nos eixos, lá vai outro loop. Enfim...
Eu gosto de montanhas russas, mas às vezes enjoo. E quando isso acontece, fico num tédio existencial.
Sim, sim...
ResponderEliminarTem o seu lado de irónico, sim.
Eu não gosto de montanhas russas, assustam-me muitissimo... :s
É o raio da vida, sempre outro loop...
Sempre outra voltinha... :s